Como se livrar de uma execução fiscal?

São elas: a exceção de pré-executividade e os embargos à execução fiscal.

O que acontece se eu não pagar execução fiscal?

O que acontece se não pagar uma execução fiscal? Basicamente, o não pagamento de uma execução fiscal pode levar à expropriação de bens e à arrematação e concessão. Ou seja, no caso de você não pagar uma execução fiscal, seus bens serão leiloados para que o Estado consiga reaver o valor devido.

Qual recurso cabível contra execução fiscal?

– O recurso cabível contra decisão que extingue a execução fiscal, nos termos do artigo 269 , inciso IV , do Código de Processo Civil , é a apelação, sendo certo que o aviamento de agravo de instrumento contra tal decisão constitui erro grosseiro, o que impede seu conhecimento.

É possível fazer acordo em execução fiscal?

Quem tem dívidas tributárias pode resolver a situação por meio de acordos mediados e incentivados pelo Poder Judiciário, quando autorizado por lei.

Como pedir a suspensão da execução?

O inciso III do artigo 921 do CPC prevê que se suspende a execução quando o executado ou seus bens não forem localizados. A partir dessa suspensão, começa a correr a prescrição intercorrente, que é aquela que decorre da demora demasiada para o efetivo cumprimento da sentença ou da execução.

O que não pode ser penhorado na execução fiscal?

Uma situação bastante interessante é a dos imóveis alugados. Se o devedor mora em um imóvel alugado, ele não pode ser penhorado, por não pertencer ao devedor. Os móveis que estão na residência também não podem ser penhorados.

Quanto tempo prescreve a execução fiscal?

174 do Código Tributário Nacional (CTN) fixa o prazo prescricional de 5 (cinco) anos para que a Fazenda possa ajuizar a execução fiscal. Este tem início na data da constituição definitiva do crédito tributário.

Quanto tempo dura processo de execução fiscal?

Segundo o estudo, uma ação pode levar até oito anos para ser julgada, com custo médio de R$ 4.368. No entanto, o processo leva mais cinco anos de tramitação administrativa antes de ir à juízo. Isso totaliza um período de 13 anos até sua conclusão.

Quanto tempo pode durar uma ação de execução fiscal?

Conforme determinado no art. 174 do CTN, o prazo da prescrição é de 5 anos. É certo que o processo de execução fiscal não pode durar por tempo indeterminado e uma vez não alcançado o objetivo da Fazenda Pública ocorre a prescrição do direito de executar.

O que pode ser penhorado na execução fiscal?

Quais bens podem ser penhorados? O Código de Processo Civil apresenta uma longa lista de exemplos de bens que podem ser penhorados, como, por exemplo, dinheiro, imóveis, veículos automotores, títulos da dívida pública e quotas de sociedades.

Como fazer embargos à execução fiscal?

A ação de embargos à execução fiscal deve-se alegar toda a matéria de defesa, requerer provas e juntar aos autos os documentos e o rol de testemunhas, até três, ou, a critério do juiz, até o dobro desse limite (Art. 16, §2, da Lei 6.830/80).

É possível ao devedor se defender de uma execução fiscal?

É possível, dependendo do caso, que o depositário nomeado pelo juiz seja o próprio executado. Vale ressaltar que após nomeados os bens para garantia da dívida, será aberto um prazo de 30 (trinta) dias para defesa. O procedimento de defesa nesse caso é chamado de embargos à execução.

Como pagar uma dívida que está na execução fiscal?

O pagamento integral do débito, que pode ser feito no site da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. O parcelamento do débito, que pode não ser o modo mais econômico mas é o que garante maiores facilidades ao devedor, pode ser realizado no site da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

O que acontece quando a dívida vai para execução?

A execução de dívida nada mais é do que a cobrança judicial de uma dívida. Ela é utilizada como último recurso, quando as cobranças extrajudiciais não surtem efeito para recebimento do título. A execução de dívidas pode levar ao uso dos bens do devedor para quitação do débito.

O que fazer se o devedor não tem bens?

Quando não encontrar bens penhoráveis, independentemente de determinação judicial expressa, o oficial de justiça descreverá na certidão os bens que guarnecem a residência ou o estabelecimento do executado, quando este for pessoa jurídica.