Sumário
O Gato Egípcio, também conhecido como “Mau Egípcio”, é provavelmente uma das raças de gatos domésticos mais antigas do mundo, e suas origens nos levam até o Antigo Egito e as dinastias dos faraós.
Adorados e tratados como divindades na Era Faraónica, estes felinos mantêm até hoje seu andar elegante e um ar misterioso, muito pelo seu temperamento reservado, porém adoram os humanos e não vão hesitar em demonstrar toda sua lealdade.
Apesar de gatos domésticos, ainda hoje são encontrados exemplares selvagens do Gato Egípcio vivendo próximos do Rio Nilo.
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Há uma lenda que diz que Cleópatra estava sempre acompanhada por um Gato Egípcio.
É inegável a importância destes felinos para o povo egípcio, já que eram venerados, representados em sua arte e até mesmo mumificados como animais sagrados.
1. História da raça
As origens do Gato Egípcio nos levam até os tempos remotos do antigo Egito, onde acredita-se tenham surgido de uma subespécie de gato selvagem oriunda do continente africano.
Adorados e venerados, os Mau Egípcios (“mau” significa gato no idioma egípcio), estes peludos tiveram parte importante na história antiga do Egito, e foram símbolo do divino e sagrado, representados em pinturas e hieróglifos.
Sabe-se que eles foram levados para a Europa por uma princesa russa, chamada Natalia Troubetzkoi, e que vivia isolada na Itália em 1953.
Graças ao seu amor pelo Gato Egípcio a raça foi salva da extinção, chegando ao Estados Unidos por volta de 1956, e hoje são aceites como raça por todas as associações de gatos da América do Norte.
2. Características físicas
O Gato Egípcio é considerado de porte médio, e pode pesar de 2,5 a 5 quilos. A estrutura de seu corpo lembra a do Abissínio, mas estes últimos se mostram mais musculosos e compridos.
São elegantes, com patinhas pequenas e delicadas. Sua forma de andar faz parecer com que estejam sempre nas pontas dos pés, o que lhes confere ainda mais graça e charme.
A sua pelagem é de comprimento médio, de textura fina e sedosa. Possuem pelos com manchas características, e em vários tamanhos e formatos, cujas cores variam entre prata, bronze ou fumaça.
3. Personalidade
Apesar de por vezes se mostrar brincalhão, o Gato Egípcio é de temperamento mais independente e reservado, e prefere ambientes mais tranquilos do que locais de maior agitação.
Preferem estar ao nível do chão, e não são muito chegados em colo, porém devotam toda sua lealdade aos seus humanos, a quem estão sempre a dar e pedir carinho e atenção.
Não se mostram muito abertos na presença de estranhos, e apesar de conviverem bem com outros gatos quando socializados, muitas vezes preferem ter uma família só para si já que tendem a ser possessivos.
No geral, o Gato Egípcio é um felino bastante inteligente, dócil, e moderadamente ativo, que aprecia ganhar muita atenção e carinho dos seus pais humanos.
4. Cuidados e saúde
Os cuidados com a pelagem do Gato Egípcio envolvem somente uma escovagem semanal, para que se mantenham bonitos e sedosos.
Não toleram muito bem mudanças repentinas de temperatura, preferindo locais de clima quente ao invés de frio.
Por não ter sofrido com interferências genéticas artificiais, a saúde do Mau Egípcio é bastante forte e não costumam apresentar doenças características da raça.
Apesar disso, com a idade podem desenvolver problemas comum em gatos idosos como atrofia progressiva da retina, doenças cardíacas e respiratórias.
5. Alimentação
O Gato Egípcio deve receber refeições com alimentos de qualidade e nutricionalmente balanceadas. A hidratação destes peludos deve receber atenção especial, sempre dispondo de água fresca e rações húmidas.
A quantidade de ração indicada para os filhotes varia de 30 a 40 gramas diários. Na fase adulta essa quantidade passa a ser de 30 a 50 gramas de ração ao dia.
Quem adota um Gato Egípcio na família ganha de certeza um companheiro leal, intenso e muito afectuoso. Estes pequenos não aceitam ser ignorados, e vão querer estar sempre presentes nas atividades em família, recebendo carinho e atenção.