Embora foi aprovou o fim dos motores térmicos a partir de 2035 e para além dos combustíveis sintéticos, também admitiu uma exceção à regra, o conhecido Ferrari, o que significará a salvação dos motores mais potentes e exclusivos do mercado. Os de Sant’Agata Bolognese querem diversificar a sua gama de produtos e por isso já estão a trabalhar no lançamento do seu primeiro carro 100% elétrico. Até agora havia muitos rumores em torno dele, mas o CEO da empresa, Stephan Winkelmann, já confirmou como será e quando chegará.
Os italianos estão avançando nesse caminho da eletrificação. Os de Sant’Agata Bolognese acabam de apresentar seu primeiro híbrido plug-in, o Lamborghini Revuelto. Composto por um poderoso bloco V12 atmosférico e um esquema elétrico com três motores e uma bateria de íon-lítio, a primeira unidade plug-in da casa desenvolve a não desprezível potência de 1.015 cavalos de potência. No entanto, aqueles com o emblema do touro devem escalar nesta eletrificação e vão fazê-lo, embora demorem.
No último ano e meio houve muitos rumores sobre aquele que seria o primeiro carro 100% elétrico da casa. Muitos apontaram para o Urus, o modelo mais popular, mas não será assim. A Lamborghini criará um carro do nada e isso se tornará a gênese elétrica dos de Sant’Agata Bolognese. Winkelmann confirmou que Será um GT esportivo com quatro assentos em um arranjo clássico 2+2 o que inevitavelmente nos leva a pensar no Estoque apresentado conceptualmente em 2008. Porquê um novo modelo e não uma adaptação de algum dos atuais?
A Lamborghini vende duas coisas: exclusividade e desempenho. A gama atual explora ao máximo a paixão desportiva dos clientes, mas os italianos sabem que o comprador de um carro elétrico também procura uma abordagem mais para o dia a dia; ter um ‘Lambo’ elétrico com o qual poder circular confortavelmente em rotas de rotina e ao mesmo tempo ter um tremendo potencial sob o pé direito. Significa ter o melhor dos dois mundos e é por isso que na sede eles acham que essa configuração é a melhor para lançar seu primeiro elétrico em 2028. O desenvolvimento levará tempo porque o sedã mais familiar tem que atender certas condições muito exigentes.
Rivais como Aston Martin, Ferrari ou Porsche já estão trabalhando em modelos semelhantes. O caso mais notório é o 911 elétrico transformado em GT 2+2. As complexidades do projeto vão atrasar o desenvolvimento porque, em hipótese alguma, os engenheiros querem apresentar ao mundo um carro espetacular, mas que só pode rodar alguns quilômetros. Eles devem funcionar com baterias de alta densidade e motores de última geração. Os carros elétricos mais avançados do mercado hoje usam motores de fluxo axial e é mais do que provável que os italianos também optem por eles. Aos poucos vamos conhecendo mais detalhes, mas os primeiros passos já estão confirmados.