Rolls-Royce desenvolverá trens de ‘emissão zero’ como parte de seu plano de descarbonização

empresa britânica está imerso no desenvolvimento de novas alternativas de transporte marcadas sob o denominador comum de eletrificação por estradas, como o uso do Ou o de hidrogênio. Depois de aprender muito seu roteiro Para atingir emissões líquidas de carbono zero, a corporação apresentou seu plano para integrar novas locomotivas eficientes para a rede ferroviária do Reino Unido.

A Rolls-Royce não se dedica apenas a fabricar carros superluxuosos ou motores de aeronaves, como a maioria das pessoas conhece a empresa, mas suas tarefas são muitas e variadas, como a fabricação de motores para barcos ou soluções de monitoramento e obtenção de energia elétrica, tanto em terra através do uso de painéis solares e no mar graças às turbinas eólicas. Seus braços respondem por praticamente todo o mercado de energia elétrica e mecânica do mundo.

Agora, esta corporação fará o mesmo no sistema ferroviário do Reino Unido, para o qual já apresentou oficialmente o seu novo comboio de passageiros que inclui mecânica híbrida como forma de reduzir os seus níveis de emissões de carbono. As autoridades deste país querem dispensar completamente os antigos trens movidos a motores a diesel até o ano de 2040. Atualmente, eles estão sendo substituídos por alternativas mais limpas que incorporam células de combustível de hidrogênio, além de combustíveis sustentáveis.

Não obstante, este tipo de mobilidade ainda está em um período de crescimento e desenvolvimento já que está apenas dando os primeiros passos nessas inovações.

A rede ferroviária inglesa é responsável por 1% das emissões totais de carbono emitidas naquele território, mas como especificam as autoridades “cada tonelada de CO2 conta”. Outra corporação que também está imersa na descarbonização desse setor é a Porterbrook, por ser considerada a maior incorporadora ferroviária do país, com mais de 4.000 veículos entre os já em operação e os pedidos ainda a serem entregues.

Porterbrook foi a corporação contratada para desenvolver o sistema HydroFLEX., que já opera na rede ferroviária inglesa e também fez história graças ao uso de três tipos de mecânica: energia elétrica externa, por bateria e por hidrogênio. A Rolls-Royce forneceu suporte significativo a esse respeito, pois fazia parte da equipe de engenharia que tornou isso possível. Este novo sistema de propulsão é responsável por uma redução de 25% nas emissões de carbono do setor.

Como explica a Rolls-Royce, a união das duas empresas se encarregará de trazer ao setor ferroviário um bom número de inovações nesse sentido, por meio do uso de combustíveis sintéticos, bem como a maior aplicação de alternativas elétricas, como o adoção de baterias e células de combustível de hidrogênio. Tudo isso em busca de alcançar zero emissões líquidas até o ano de 2040. Atualmente, sua subsidiária Power Systems, está desenvolvendo um novo sistema pelo qual os atuais motores a diesel podem funcionar com o uso de hidrogênio, eliminando assim uma percentagem significativa de CO2. A corporação espera ter esse sistema funcionando no ano que vem.